Cobertura de internet cresce na pandemia

O Brasil é um país de dimensões continentais, com 5.570 cidades. Embora a internet esteja presente em muitos locais, sabemos que os mais afastados nem sempre têm cobertura 4G, não é? Mas a pandemia está ajudando a mudar o cenário: essas redes foram instaladas em mais de 400 municípios entre agosto do ano passado e julho de 2020, um salto de quase 9% em 12 meses.
Os dados são do sindicato de operadoras de telefonia do Brasil, o SindiTelebrasil. A matéria do portal 6minutos explica que, segundo a entidade, mais de 15 milhões de chips foram ativados, quase 30 por minuto, o que leva à mudança de comportamento do consumidor. Chamadas realizadas pela internet estão mais frequentes, por conta do home office, e o acesso livre à internet é cada vez mais procurado nos pacotes oferecidos pelas operadoras.
Os novos hábitos caminham junto com a internet
Além das chamadas de voz, outros comportamentos foram adaptados para o ambiente virtual, o que deve ser concretizado em um futuro breve, considerando o aumento da cobertura em cidades menores, que, até então, não conheciam essa possibilidade. É por isso que o mercado está criando versões digitais para os seus produtos e serviços.
A multicanalidade, característica valorizada pelos consumidores de muitas marcas, é um exemplo perfeito de como a democratização da internet torna o processo de compra ainda mais completo. Além de levar novas opções e satisfazer o cliente, a digitalização foi uma das maneiras que o comércio encontrou para se adaptar à nova realidade da sociedade, que passa por uma profunda transformação.
As lojas físicas não são mais vistas como prioridade pelos consumidores e isso não ficará restrito apenas ao período de pandemia, mas para o "novo normal".
Novas e grandes oportunidades
O aumento da cobertura do 4G e do uso de internet é um ponto positivo imposto pelo processo de isolamento que aconteceu em todo o mundo. A necessidade de socialização conseguiu, facilmente, ser resolvida com programas e aplicativos de ligação.
O consumo não ficou para trás, pois o comércio eletrônico vivenciou um período de amplo crescimento, tanto para as lojas que já tinham essa modalidade, como para aquelas que a implementaram para vencer as dificuldades e não afundar em prejuízo. A desafiadora realidade trouxe grandes oportunidades ao comércio: acelerou a digitalização, que era inevitável, mas não tratada como prioridade por alguns segmentos.
O farmacêutico é um deles, já que faz parte das necessidades básicas e diárias de muitas pessoas. E como os estabelecimentos menores, afetados financeiramente, poderiam investir uma quantidade significativa de dinheiro para tornarem-se virtuais? Não foi necessário. O OrçaFarma, criado para facilitar as transações digitais do setor, ajudou os pequenos negócios a conquistarem clientes por meio de um aplicativo de celular totalmente inovador.
Enquanto as farmácias cadastram seus produtos e realizam vendas digitais sem taxas extras ou custos de manutenção e logística, os usuários fazem consultas e recebem as melhores opções de compra gratuitamente.
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